quarta-feira, 11 de julho de 2012
O novo dono do São Paulo barrou a contratação de Felipão!
Após a saída do professor Muricy Ramalho, por pressão política a diretoria do São Paulo resolveu apostar em nomes normais, como Sergio Baresi, Paulo Cesar Carpegiane, Adilson Batista e Emerson Leão.
O presidente Juvenal Juvêncio, acreditava que apenas com toda a estrutura de trabalho oferecida pelo clube esses treinadores fariam o São Paulo campeão, o que dentro de campo não aconteceu.
Após modificar o elenco no início da temporada e ver mais um fracasso, novamente a diretoria fez mais do mesmo, demitiu o treinador. Mas não foi uma demissão normal para contratar outro técnico normal.
Juvenal e seus pares definiram que chegava o momento de contratar um técnico ‘medalhão’ que chegaria para fazer o time jogar e assumir algumas responsabilidades que a diretoria carregava quando optava por um treinador comum.
A primeira sondagem feita foi com Muricy Ramalho, a pedido de Juvenal Juvêncio, o auxiliar Milton Cruz, conversou com o treinador do Peixe, perguntando se existia o interesse dele em retornar ao Morumbi. A resposta de Muricy foi que estava feliz no Santos e que ninguém perturbava o trabalho dele, tendo assim paz para treinar o Peixe.
Sem a possibilidade de contar com Muricy, então dentro do São Paulo grande parte das pessoas ligadas ao coronel Juvenal Juvêncio, e o próprio presidente aprovaram buscar a contratação do técnico Luiz Felipe Scolari, um treinador que se encaixaria dentro do que Juvenal esperava do novo treinador.
No entanto, o nome de Felipão foi barrado pelo novo ‘dono do São Paulo’, o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes, bateu o pé, chegando a afirmar internamente que se Felipão fosse contratado ele sairia pela outra porta.
João Paulo alegava que a contratação de Felipão afrontava muito o Palmeiras e não queria ficar mal com seus pares ligados ao Palestra Itália dentro do Governo do Estado. E mesmo contratriando muitos cardiais tricolores o presidente Juvenal resolveu ouvir João Paulo de Jesus Lopes.
O nome de Felipão foi descartado e o próprio João Paulo, insistiu para que Ney Franco, fosse procurado pela diretoria. É isso mesmo, além de barrar a possível contratação de Felipão, João Paulo de Jesus Lopes teve força política para indicar o nome do novo treinador.
No meu conceito Felipão, seria o técnico ideal para dirigir o São Paulo neste momento, além ser um ótimo treinador tem a personalidade de dirigir a equipe que o Tricolor necessitava neste momento.
Ney Franco não é um técnico ruim, pelo contrario já fez bons trabalhos, principalmente nas categorias de base da Seleção Brasileira. Mas é mais um treinador que chega com prazo de validade. Não é um técnico que vai suportar uma série de derrota e não é um técnico que pode mudar a personalidade do elenco.
Dentro de campo o São Paulo não mudou em relação à saída de Emerson Leão, as duas vitórias foram enganosas. O time teve dificuldade para marcar os reservas do Coritiba dentro do Morumbi, aliás, a marcação e a pegada do São Paulo é um problema grave. Ney Franco terá muito trabalho para fazer o Tricolor funcionar e se a diretoria não atrapalhar já será um bom começo...
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