segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A transição tem que começar no Palmeiras!

Após o processo eleitoral de 2012, já é possível observar o andamento da transição de governo em alguns municípios. Prefeitos passando todas as informações para os sucessores, desta forma, a partir de janeiro as cidades não ficarão totalmente paradas, esperando do novo governante o que fazer.

E isso é muito bom, afinal, os municípios não param e o planejamento para 2013, já sendo traçado todos ganham, principalmente com a oportunidade até de interferir na dotação orçamentária do próximo ano, assim o novo prefeito não tem o seu primeiro ano de governo engessado.

Mas o que um processo de transição política tem haver com o momento dramático do Palmeiras? A resposta é tudo! A situação é catastrófica na tabela de classificação, o time pode ser rebaixado matematicamente já no fim de semana e 2013 já precisa ser alvo de preocupação do palmeirense.

Afinal, em fevereiro de 2013 acontecem as eleições para formar o conselho e também a nova diretoria executiva do clube. Porém, em fevereiro já será muito tarde para traçar o planejamento da temporada.

No mês de fevereiro todos os times já estarão com seus elencos montados e o Palmeiras vai esperar até lá para definir a permanência de Gilson Kleina, no comando e o elenco que vai trabalhar em 2013?

Será novamente brincar com o torcedor apaixonado, que é quem realmente sofre com a situação caótica vivida pelo time. A gestão de Arnaldo Tirone, a frente do clube foi a pior que tive oportunidade de acompanhar de perto, um presidente totalmente omisso, mal gerenciador, com personalidade zero e que deixou o clube sem nenhuma expressão política perante os rivais.

É o momento de deixar a vaidade política de lado pelo bem do Palmeiras. Que tal a partir de agora todos os candidatos à presidência se reunirem e juntos traçarem o planejamento da temporada de 2013 independentemente de quem será eleito presidente.

Não adianta nada a atual diretoria fazer um planejamento da continuidade do trabalho do Gilson Kleina, por exemplo, e o presidente eleito não querer o treinador no comando do clube ou entender que o elenco não é bom, dispensando alguns jogadores e contratando outros.

Se existe um pouco de respeito das pessoas que querem a todo custo a presidência do Palmeiras pelo clube é o momento de colocar o egoísmo de lado e pensar exclusivamente na grandeza que representa a Sociedade Esportiva Palmeiras, são mais de 15 milhões de apaixonados que não podem continuar vendo o seu clube ser esculhambado desta forma.

Pode até parecer uma utopia, mas é extremamente necessária que aconteça uma união entre todas as correntes que pleiteiam o comando do clube. Caso contrário, novamente o Palmeiras será alvo de piadinhas dos rivais e vai apenas ser coadjuvante dos campeonatos que disputar em 2013, o que é uma vergonha por tudo o que o Palmeiras já fez no futebol brasileiro.


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