O Palmeiras passa por um momento de turbulência, uma crise sem fim e o torcedor não entende o que pode ser feito para que um dos clubes mais importantes do Brasil volte a ser notícia pelos títulos conquistados e não por conta das diversas crises criadas pelo próprio Palmeiras.
São doze anos sem conquistar um título importante, o último foi em 1999, quando o Verdão de Palestra Itália conquistou a Copa Libertadores da América.
De lá para cá, foram apenas um Rio São Paulo e uma Copa dos Campeões em 2000. O campeonato Brasileiro da Série B de 2003 e a conquista do campeonato Paulista de 2008, na era Vanderlei Luxemburgo, muito pouco para um clube da representatividade do Palmeiras, uma verdadeira nação com mais de 15 milhões de torcedores, superando a população de muitos países.
Sem dúvida, o torcedor palmeirense que é acima de tudo um apaixonado pela Sociedade Esportiva Palmeiras não merece que o seu clube seja mal tratado desta forma pelos dirigentes.
E não faltou alternância de poder nos últimos anos no comando do Palmeiras, afinal, representantes de praticamente todas as alas políticas de dentro do clube com direito a concorrer ao mandato já estiveram no poder e não aconteceu nenhuma evolução, pelo contrario a cada ano que passa o torcedor alviverde termina o ano ainda mais machucado, tudo isso pela incompetência administrativa dos gerenciadores do Palmeiras.
E nesta temporada não está sendo diferente com o primeiro ano desastroso da gestão de Arnaldo Tirone.
Nos últimos dias o associado discute muito em relação às eleições diretas para eleger o presidente do clube como uma maneira de renovar a administração. Isso significa que pelo voto direto do associado o palmeirense teria o poder de escolher o seu presidente, justamente o que ocorre no Corinthians.
Sem dúvida, seria muito saudável para a política do clube a aprovação deste projeto, até porque, poderia aumentar a participação do associado na política do seu time, em longo prazo, a gestão do Palmeiras poderia ser renovada.
Mas é importante que o torcedor saiba que com o atual estatuto do clube não é possível renovar a política do Palmeiras da noite para o dia, mas já seria um passo importante.
Por exemplo, nos próximos anos o que mudaria é que ao invés dos conselheiros, os associados elegeriam o novo presidente. Porém, os candidatos seriam os mesmos, já que para concorrer a uma eleição de presidente é necessário ter no mínimo oito anos como conselheiro efetivo do clube.
Justamente o que acontece atualmente no Corinthians, onde os candidatos são os mesmos, mas quem decide quem vence é o associado.
Por isso é importante ter essa consciência, é um processo a longo prazo, que pode demorar de dez a vinte anos para acontecer uma grande renovação na administração do clube, mas esse passo precisa ser dado, já que o Palmeiras está prestes a completar 100 anos e ainda passará por muitas gerações.
Neste momento as eleições diretas não resolvem os problemas políticos do Palmeiras, agora é o momento do associado estar mais presente do que nunca para cobrar uma gestão competente, e eleger nas próximas eleições conselheiros comprometidos com o Palmeiras e não apenas em beneficio próprio, a cobrança é necessária!
Afinal, a única razão de existir o Palmeiras é o palmeirense e seu associado.
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