sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Carina e Camila refletem o sucesso do Finasa Esportes
O Programa Finasa Esportes tem contribuído muito socialmente com a cidade de Osasco, auxiliando na educação de milhares de jovens. Afinal, atualmente são 23 núcleos de formação e de especialistas espalhados pelo município, contemplando aproximadamente 2.000 alunas com idade entre 9 e 18 anos, nas modalidades de iniciação, vôlei e basquete.
Além da formação esportiva gratuita, o programa também fornece ao participante do projeto, uniforme completo e as alunas escolhidas para representar o Finasa/Osasco nas competições oficiais, recebem bolsa – auxilio, assistência médica completa e seguro de vida. Participantes do projeto que vieram de outras cidades também são beneficiadas com moradia e alimentação.
Porém, o sucesso do Programa Social mantido pelo grupo Bradesco não visa apenas à educação esportiva. O projeto também tem transformado o sonho de várias meninas de um dia torna-se uma atleta profissional em realidade e as irmãs Camila e Carina Jackson, refletem muito bem o propósito atingido pelo Finasa Esportes.
Com apenas 11 anos de idade, as Gêmeas começaram a participar das atividades no Núcleo de Formação do CAIC, situado no Jardim Santo Antônio e de acordo com a evolução técnica que tiveram, foram ultrapassando etapas. A armadora Camila e a ala Carina são as únicas do time juvenil de basquete do Finasa/Osasco, que deixaram o núcleo e passaram por todas as categorias de base do clube, iniciante – mini – mirim – infanto – Juvenil.
Prestes há completarem sete anos no projeto, elas estão no primeiro ano de Juvenil. Em entrevista a esta coluna, Camila Jackson expressa sua paixão pelo Basquete e revela que sonha em um dia jogar pela seleção Brasileira.
Como nasceu a paixão pelo Basquete?
Camila – Estudava no CAIC e minhas amigas participavam do núcleo, sempre ficava para ver os treinos e tinha muita vontade de jogar também, então quando comecei a treinar não parei mais. Eu e minha irmã começamos a treinar com o professor Darcy, o que foi muito bom para nós, porque ele é um técnico super aplicado e que entendia bem do assunto.
Quando ingressou no Programa, esperava ser escolhida para jogar ou foi algo inesperado?
Camila - Na verdade eu não entendia muito o que significava ser atleta e a grandeza do projeto, mas claro que esperava, e me deixava muito ansiosa o fato de já participar do Finasa, sempre observava na rua meninas com o uniforme e ficava me imaginando igual.
Você se inspira em alguma atleta?
Camila - Na verdade quando eu comecei de fato entender o basquete e o que ele seria para mim, já não tínhamos muitas estrelas no Brasil, e não vi Paula e Hortência jogarem, mas claro que conheço a história delas e com certeza no Brasil são inspirações para muitos, mas o maior atleta mesmo que me espelho é o Michael Jordan.
O que significa atuar pelo time juvenil do Finasa/Osasco?
Camila - Jogar no Finasa significa muito, comecei aqui, tudo que sei, eles me ensinaram, e depois de quase 7anos eu poder ainda estar no projeto é uma realização. Lembro que quando comecei pensava em quantos anos mais eu tinha de carreira até chegar a um juvenil. Achava um máximo, olhar as meninas e perceber que elas eram muito boas e que eu tinha muito que aprender, e isso parecia muito tempo e esse tempo passou. É nítido o crescimento que tive como pessoa e atleta.
Qual é o seu objetivo pessoal?
Camila - Meu objetivo é me realizar como atleta sendo jogadora de adulto e com certeza poder defender a seleção brasileira, poder chegar a um auge de conhecer outros países e poder compartilhar as experiências com outras meninas, também quero muito concluir minha faculdade de psicologia e poder ampliar meus conhecimentos, não me limitando apenas ao esporte.
Para o supervisor de Basquete do Finasa/Osasco, Fernando Cezar Tessarotto, o crescimento das jogadoras é fruto do bom trabalho realizado pelo programa. “É a solidificação da filosofia de trabalho e a constatação que estamos no caminho certo. Elas passaram por todas as etapas e hoje ganharam a oportunidade de mostrarem o seu valor”, afirma.
O time juvenil tem o comando técnico da experiente Macau, que também pertence à comissão técnica da seleção Brasileira Juvenil. A treinadora que também é coordenadora técnica geral do basquetebol enaltece a meta atingida. “Nossa missão é analisar todas as participantes dos núcleos, com o objetivo de levar o número máximo de meninas para o time juvenil e é um grande orgulho ver o crescimento técnico delas”, afirma.
Macau afirma que não se utiliza do fato da semelhança das jogadoras para confundir os adversários, no entanto, admite que seja um complicador para o oponente. “Não uso como estratégia de jogo, mas o adversário tende a se confundir quando as duas estão em quadra. A Camila tem uma boa infiltração e a Carina um bom arremesso e os adversários acabam se atrapalhando na marcação”, comenta.
A treinadora prevê um futuro promissor para Camila e Carina. “Com certeza, elas tem um bom nível técnico, potencial e acredito que futuramente, vão fazer parte de algum time adulto de São Paulo”, avalia Macau.
O time juvenil de Basquete do Finasa/Osasco foi vice-campeão dos jogos regionais.
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Bruna Agatha
ResponderExcluirEu ja vi elas jogarem e me espelho nelas para um dia eu chegar onde elas estão,mas ainda estou muito nova ,e tenho muito o que aprender ano que vem ainda vou para o mini e espero passar por todas as etapas como elas passaram!!!